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RePROGRAMANDO

O REPROGRAMANDO tem o objetivo de debater os problemas gerados pela programação cerebral negativa na vida das pessoas, trazendo soluções e caminhos que podem ser seguidos por pessoas comprometidas com a metodologia através de técnicas de Reprogramação Cerebral ensinadas pela Psicóloga e apaixonada pelo estudo da Neurociência, Sylvia Pabst.

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Este Blog faz parte do website de Sylvia Pabst Neuropsicóloga

Você não pede desculpas? Ainda dá tempo de aprender

02/05/2020

O pedido de desculpa é o ato de reconhecer um erro cometido, demonstrando arrependimento e querendo se retratar por isso. Saber aceitar e pedir desculpas é uma atitude que faz com que possamos viver e manter as relações de forma positiva. E, a partir disso, abrem-se possibilidades para acordo ou diálogo e busca de solução para o problema.

Uma prática saudável

Pedir desculpas é uma atitude aprendida e ensinada com exemplos. É uma prática saudável, necessária e importante em qualquer momento e em qualquer área de nossa vida. É uma verdadeira demonstração de humildade mostrando que você não é mais que ninguém, que você não é perfeito, que erra também e tudo bem errar. Somos seres em evolução e estamos o tempo todo aprendendo.

Não pedir desculpas quando erra é uma forma de orgulho, arrogância e prepotência onde você acha que é melhor do que os outros e não admite que erra, permite que seu ego fique inflado. Preferindo, muitas vezes, permanecer brigado, sem falar e infeliz. Até porque se você se importa com a pessoa e com a relação, você não fica feliz em ficar afastado e “atirando farpas”. Você não será menos porque errou e porque pediu desculpas. Ao contrário é uma atitude nobre e que deve se orgulhar disso.

Importante refletir que algumas pessoas se desculpam para ficar na defensiva e ficar justificando o injustificável. Quando você reincide em erro e fica pedindo desculpas, esse pedido se torna incoerente e desnecessário porque a verdadeira desculpa está com a mudança de atitude.

Tudo bem, mas…

Seu pedido e/ou aceitação de desculpas deve ser sincero, de coração, caso contrário você não aprende a lição e acabará reincidindo no erro ou “jogando na cara” da pessoa toda vez que lembra do que ouve. Importante refletir que se você pede desculpas ou aceita as desculpas e no seu discurso entra a palavra “mas”, você nega todo o seu pedido de desculpa, ele não se torna sincero. Por exemplo, se você diz “eu quero me desculpar por ter gritado, mas você me irritou”, você deu a ênfase na atitude do outro por ter te irritado e não porque você se arrependeu de ter gritado. A atitude correta seria: “eu fiquei irritado com sua atitude por isso acabei me descontrolando e gritei. Te peço desculpas por isso”. Portanto, preste atenção como você vai falar porque isso fará toda a diferença na formação de vínculos e na conexão com o outro, caso contrário, você levanta muros em vez de pontes.

Na maior parte das vezes é o orgulho por não admitir que errou que te impede de pedir desculpas. Você não será menos e nem menor, também não estará se diminuindo em admitir que errou, ao contrário quando faz isso você cresce e amadurece enquanto ser humano.

Existem várias formas de pedir desculpas, escrevendo, com atitudes, porém a forma mais nobre de pedir desculpas é através das palavras, de preferência olho no olho. Algumas pessoas usam o ato de pedir desculpas presenteando, o que na visão da psicologia, esse ato não é nada assertivo porque você não compra desculpas.

Estudos da neuropsicologia nos falam que a área do cérebro associada aos sentimentos de raiva é a mesma área que envolve empatia e emoções positivas. A diferença está na química liberada com cada sentimento. Sentimentos ruins irão liberar substâncias que te farão ficar tristes, desmotivados, chateados, aborrecidos e até com raiva. Já os sentimentos bons farão com que sejam liberadas substâncias que te darão alegria, prazer, amor e vontade de estar com os outros. Por isso, que ficar bem e ajustar o ocorrido é muito mais saudável do que ficar brigado.

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Outras pesquisas falam que quando o pedido de desculpas vem acompanhado com “vou fazer de tudo para tentar reparar meu erro”, tem um engajamento e uma confiança maior no seu pedido porque mostra que você está se comprometendo a agir para desfazer o prejuízo com sua atitude. Porém, esse comprometimento de reparação deve, de verdade acontecer, caso contrário, sua credibilidade vai toda embora.

Portanto, pedir desculpas torna-se uma ferramenta poderosa de reconciliação ou, até mesmo, de rompimento. Você será o responsável pela escolha que fizer.

Aprendendo a se desculpar

Se você, não sabe pedir desculpas e, de coração, quer aprender, existe uma forma para isso e te digo é bem mais fácil que parece. O que é preciso é você estar aberto para isso e querer de verdade mudar.

  • Primeiro passo é você admitir que vacilou expressando com sinceridade o arrependimento. Então, assuma a responsabilidade pelo vacilo e que está disposto a consertar. Pode ser difícil, porém muito importante para a relação, para o seu crescimento e para o exemplo que você está dando.
  • Não precisa ficar se justificando sobre seu erro. Peça desculpas, reconheça e aja.

A reflexão final que quero deixar é de que forma você quer manter suas relações e de que forma você quer se sentir. A partir das respostas que você se der, ou você age e muda ou continuará imaturo no seu desenvolvimento.


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Sylvia Pabst

Psicóloga de formação com especialização em Neuropsicologia,
Neuropedagogia e
Neuroeducação.
Professora na área de:
Neurociências,
Neuropedagogia e Psicologia.
Supervisora de recém formados e estagiários em Psicologia.
Mais de 25 anos trabalhando com desenvolvimento humano.

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