O REPROGRAMANDO tem o objetivo de debater os problemas gerados pela programação cerebral negativa na vida das pessoas, trazendo soluções e caminhos que podem ser seguidos por pessoas comprometidas com a metodologia através de técnicas de Reprogramação Cerebral ensinadas pela Psicóloga e apaixonada pelo estudo da Neurociência, Sylvia Pabst.
12/05/2020
Você é muito ciumento(a)? Ou acha ruim pelo seu companheiro(a) não sentir ciúme de você? Vamos entender melhor o que isso significa?
Existem três formas de ciúme. Existe o ciúme considerado normal que é aquele relacionado ao medo de perder, isto é, se você gosta de alguém, ou alguma coisa, você não quer ficar sem, para isso, você cuida, protege – tanto coisas, quanto coisas.
Existe o ciúme possessivo, que é o ciúme ligado a sentimento de posse onde a pessoa acha que é dona do outro ou das coisas materiais, no sentido que ninguém pode nem mexer. Esse é o tipo de ciúme doentio, de controle e total insegurança, então a “segurança” está na crença que se controlar tudo, não irá ficar sem aquele bem.
E existe o ciúme que não está nem dentro da normalidade e nem no outro extremo da posse, que é o ciúme pela saudade de você mesmo. Isso mesmo, por você ficar com saudade de você, de se deixar de lado para estar em função do outro porque não quer, porque também não se sente seguro consigo mesmo, então começa a exigir toda atenção do outro que você não dá a si mesmo. Você passa a viver em função do que o outro vai gostar, do que o outro vai querer, tudo para agradar sem se preocupar se você também está gostando, se está te fazendo bem ou te agradando. E, por se anular, quer que o outro se anule também porque você se anulou.
Leia também: Vocês estão preparados para serem Pais? Saibam por que devem se preparar
Se o outro não faz isso, você fica cheio de ciúme achando que não te ama da mesma forma que você ama. Então, por exemplo, você deixa de sair com os amigos para que o outro também não saia com os amigos dele e assim vai fazendo com todas as outras coisas que podem te fazer se sentir inseguro.
Que não há relacionamento que dure com possessividade, isso poderá, inclusive, levar a um relacionamento abusivo. Mas isso é tema para outro artigo.
Não há relacionamento que dure quando você deixa de ser você para ser quem o outro quer você seja. Total falta de amor-próprio.
Portanto, um relacionamento para dar certo, além, lógico, do amor, respeito e cumplicidade, precisa existir a individualidade de cada um e a individualidade do casal. Dessa forma, um pouquinho de ciúme é normal quando chega aquela pessoa querendo dar em cima do seu amor. Porém, se a relação é positiva, basta não dar corda para a tentativa de investimento do(a) sedutor(a) e o casal segue feliz junto em seu relacionamento.
E lembre-se que se você tem filho, seus filhos aprenderão a se relacionar da mesma forma que veem os pais se relacionando.
Fica a dica!
Sylvia Pabst
Psicóloga de formação com especialização em Neuropsicologia,
Neuropedagogia e
Neuroeducação.
Professora na área de:
Neurociências,
Neuropedagogia e Psicologia.
Supervisora de recém formados e estagiários em Psicologia.
Mais de 25 anos trabalhando com desenvolvimento humano.
NOSSAS DICAS E SUGESTÕES PARA FAZER O SEU DIA MELHOR!
O NOSSO CANAL DE NEUROPSICOLOGIA COM
VÍDEOS COMPLETOS!
BAIXE E-BOOKS GRÁTIS COM JOGOS COGNITIVOS & SÉRIES SOBRE NEUROPSICOLOGIA
Neuropsicologia, Neurociência, Psicologia, Desenvolvimento Humano.
A intenção de aprender com e no relacionamento