Quantas vezes na sua vida você foi pego de surpresa e ficou perdido, pelo menos em um primeiro momento sem saber o que fazer e como resolver a questão? Provavelmente várias não é? Quando essas questões estão direcionadas ao trabalho ou alguma outras questão que você resolve e pronto, ótimo, vira-se a página e segue-se a vida. Agora, quando falamos de filho, não dá para virar a página e seguir a vida. Filho é para a vida toda. Então, nada melhor do que se preparar e se planejar para que as surpresas não te tirem o chão ou te deixem sem ação, afetando diretamente no desenvolvimento da criança.

Quando nos planejamos para ser pais, nos planejamos para muitas coisas: organização financeira, que educação, em todos os sentidos, queremos dar à criança, reorganizar a forma de viver a vida e tantas outras coisas que vão surgindo quando começamos a pensar na vida com filho.

Então, vamos pensar em algumas questões?

• O que significa ser pai/mãe para você?
• Você está preparado para assumir o papel de pai/mãe?
• Você sabe que a bateria de criança não acaba? Isso quer dizer que seremos pai/mãe 24h por dia?
• Você tem consciência que a partir do momento que você se tornar pai/mãe, será um exemplo para a vida de seu filho(a) em relação à princípios, valores, respeito, amor, limites…?
• Você tem consciência que a partir do momento que você tem um filho(a), a responsabilidade de ser pai/mãe é de vocês e não de avós, creche, babá, porque estes são para ajudar, auxiliar e não fazer o papel de vocês?
• Quando você se prepara, planeja porque junto com seu companheiro(a) entendem que é o momento de fazer a família crescer para completar ainda mais a felicidade de vocês, a forma como essa criança vem ao mundo será totalmente diferente. Você sabia que os pensamentos e os sentimentos têm uma força gigante na formação de seu filho, ainda na gestação? E, dependendo de que tipo de sentimento e pensamento a mãe sinta, poderá haver alterações em química como em marcas na psique da criança, que ela trará para a vida dela e que poderão ser muito nocivos, caso esses sentimentos não sejam positivos. Um exemplo, por exemplo é quando a mulher engravida e não quer ter o filho, mas que, por questões diversas, acaba gerando a criança, porém sem ter esse desejo. Essa criança já nascerá com esse sentimento de rejeição e, muito provavelmente será aquela criança que chorará muito, ficará como um “chiclete” no pé da mãe, ou seja, implorando por atenção. Acaba desenvolvendo uma carência emocional gigante e se tornará um adulto inseguro e vulnerável a qualquer sentimento de rejeição podendo acabar aceitando muitas coisas pelo simples fato de não ser rejeitado e sentir a dor ainda mais forte.

Portanto, se queremos crianças felizes, precisamos trazê-las ao mundo também de uma forma planejada e feliz!