REPROGRAME SEU CÉREBRO E SEJA FELIZ!

RePROGRAMANDO

O REPROGRAMANDO tem o objetivo de debater os problemas gerados pela programação cerebral negativa na vida das pessoas, trazendo soluções e caminhos que podem ser seguidos por pessoas comprometidas com a metodologia através de técnicas de Reprogramação Cerebral ensinadas pela Psicóloga e apaixonada pelo estudo da Neurociência, Sylvia Pabst.

Disponível nas seguintes plataformas:

Este Blog faz parte do website de Sylvia Pabst Neuropsicóloga

Você conhece os medos mais comuns dos seus filhos?

12/06/2020

O medo é algo que faz parte da vida de todos. Ele é importante para a sobrevivência e para termos certos cuidados, até porque se não tivéssemos medo faríamos um monte de coisas sem se preocupar com as consequências. Existem os medos reais e os medos irreais, ou seja, aqueles que estão na nossa mente, que nos geram insegurança. E, dependendo da maturidade emocional, experiência de vida e o próprio estado emocional, o medo pode paralisar ou levar a pessoa ao enfrentamento.

Nós adultos, com um pouco mais de experiência e maturidade neurológica que as crianças, muitas vezes ficamos estáticos agora imagina elas! Todo e qualquer medo deve ser respeitado e não ignorado e muito menos fazer pouco caso. Para a pessoa que sente o medo, mesmo que não seja real, é muito real para ela porque todas as sensações no corpo são reais. Nosso instinto de sobrevivência, diante uma ameaça, vai nos preparar para luta, fuga ou ainda, nos paralisando. Existe toda uma descarga química no corpo que leva a tais atitudes e que dependerá de pessoa a pessoa.

E quais seriam os principais medos mais comuns das crianças? Lembrando que são os medos mais comuns e não quer dizer que todas as crianças passarão ou terão tais medos.

  • 0-6 meses – perda do contato físico com a mãe e ruídos intensos;
  • 7-12 meses – pessoas estranhas, situações estranhas, separação e altura;
  • 2-3 anos – animais e pessoas fantasiadas;
  • 3-6 anos – escuro, tempestades, relâmpagos e trovões, monstros e fantasmas, pessoas “más” ou “malvadas”, ferimentos corporais, envolvimento em acidentes, perda de entes queridos e dormir sozinho;
  • 6-10 anos – perigos, danos físicos, preocupação com a escola, doenças, viajar de avião, catástrofes naturais (terremotos, enchentes), guerras, atentados terroristas, ser raptado;
  • 10-12 anos – preocupação com as amizades e as relações, popularidade, morte sua ou a de terceiros, preocupação com a aparência física;
  • Mais de 13 anos – preocupação com as relações com o sexo oposto; independência e planos de vida e futuro.

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Como lidar com o medo dos pequenos?

  • Não ignore ou ridicularize os medos do seu filho. Escute-o e ajude a identificar medo de que ele está. Se o medo é ilógico, vamos ajudar a racionalizar o que é de verdade e o que é de história e que não existe.
  • Muita criança tem medo de injeção, muitas das vezes por culpa dos próprios pais que às vezes falam que se ela não comer terá que ir para o hospital tomar uma injeção, ou ainda que vai sentir dor porque injeção dói e que se ela comer não precisará da injeção. Ou ainda quando ela precisa tomar uma vacina ou injeção dizer que não dói, que é só uma picadinha, daí ela chega no laboratório e escuta outra criança aos berros, o que será que ela vai pensar? Então não minta ou esconda a realidade para a criança. Ajude-a a se preparar e enfrentar a situação de forma tranquila, se não comer vai ficar com fome, se precisar tomar uma vacina, diga que ela é necessária para não ficar doente e que você estará ali com ela para segurar a mão dela.
  • Cuidado com o que fala e como fala perto da criança. Ela pode aprender a ter medo com você. Se você diz que tem muito medo de algo, ela vai assimilar isso e passará também a ter medo porque se os pais que são adultos têm medo e que poderiam se defender, então ela, que é criança terá mais medo ainda. Então falar de uma terrível dor quando cuidou dos dentes, ou no dia que andou de avião como ficou assustada, ou ainda medo de algum inseto, só fará a criança ficar com medo também.
  • Não use medo ou ameaça como alternativa “educativa”, do tipo “não vai aí que o bicho vai te pegar”, “anda perto de mim senão o homem do saco vai te levar”. As ameaças não educam, ao contrário geram pavor na criança e depois em determinada situação, vocês pais, não saberão ou entenderão porque a criança tem tanto pavor de bicho ou de Papai Noel. A criança fica ansiosa e entra em sofrimento. Diga sempre a verdade.
  • Diante de um perigo real, opte sempre pela prudência, e não pela superproteção. Explique a situação de forma que a criança entenda e saiba também o que poderá fazer para se proteger.
  • Respeito e apoio são importantes, porém às vezes não são suficientes. Seja sempre coerente. Não adianta falar que o bicho papão não existe e depois diante uma situação que você queira que seu filho pare, você diga “volta senão o bicho papão vai te pegar”.
  • Muito importante avaliar sempre o grau de intensidade que o medo tem na vida da criança e, as faixas etárias dos medos não são rígidas, isto é, podem variar conforme o contexto e vivência das crianças. Porém, quando o medo causa muito sofrimento na criança tornando algo perturbador na vida familiar e da criança, é importante que se busque ajuda de profissional especializada.

Portanto, jamais subestime o medo da criança ou de alguém, para você pode ser besteira, para pessoa ou para a criança é muito real. Se você acolhe e ajuda no enfretamento, buscando juntos uma solução, o medo vai embora e tudo fica bem.


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Sylvia Pabst

Psicóloga de formação com especialização em Neuropsicologia,
Neuropedagogia e
Neuroeducação.
Professora na área de:
Neurociências,
Neuropedagogia e Psicologia.
Supervisora de recém formados e estagiários em Psicologia.
Mais de 25 anos trabalhando com desenvolvimento humano.

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