O REPROGRAMANDO tem o objetivo de debater os problemas gerados pela programação cerebral negativa na vida das pessoas, trazendo soluções e caminhos que podem ser seguidos por pessoas comprometidas com a metodologia através de técnicas de Reprogramação Cerebral ensinadas pela Psicóloga e apaixonada pelo estudo da Neurociência, Sylvia Pabst.
16/12/2019
É percebido hoje, muita dificuldade de comunicação nos relacionamentos. Grande parte das pessoas não tem paciência para, verdadeiramente, ouvir o outro sem julgar ou, começar a querer colocar o seu ponto de vista ou, justificar o que o outro está colocando. E assim, ou vão surgindo brigas, ou um se calar que vai se acumulando de mágoas, ou ressentimentos, que podem levar, ou a um grande distanciamento na relação, ou mesmo um adoecimento da pessoa que se cala.
Poucos são os que buscam ajuda. Grande parte das pessoas ou “empurram com a barriga” até onde suportarem, ou acabam se separando.
Existe uma questão muito importante a ser refletida que é em relação às pessoas acharem que o outro não mudará, que será sempre o mesmo que conheceu um dia. Felizmente mudamos diariamente porque crescemos, amadurecemos, aprendemos coisas novas, somos machucados e precisamos aprender a nos defender. Portanto, como continuar sendo o mesmo? Muitos querem que o outro mude e não querem mudar a si mesmos.
A verdade é que toda vez que nos percebemos incapazes de realizar o que queremos, do jeito e na hora que queremos, precisamos entender que há algo ali impedindo que isso aconteça. Porque também precisamos entender que não somos únicos no mundo e que nem tudo depende somente da gente. Portanto, precisamos entender o que está acontecendo para então entender que a única forma de conseguirmos com que as coisas aconteçam, é mudar a nós mesmos, seja persistindo no que queremos ao invés de desistir, seja aprender a fazer diferente porque da forma como estamos fazendo não está funcionando. E, precisamos entender, também, qual é a nossa intenção com aquilo que queremos. Será que estamos, também nos colocando no lugar do outro? Porque quando a intenção num relacionamento não é visto na dualidade, deixa de ser um relacionamento.
Assim, se entendemos que na maior parte do tempo nosso comportamento com o outro tem uma característica de autoproteção, passamos a entender que agimos nos protegendo porque nos sentimos inseguros, temos medos, ansiedades e tantos outros sentimentos que se misturam.
Com isso podemos entender que é possível, ao invés de entrar num embate, aprender com e no relacionamento quando paramos de nos julgar negativamente porque isso só vai destruindo a nossa autoestima. Estando mais seguros, ficamos mais dispostos a assumir mais riscos nos responsabilizando pelo o que estamos sentindo ao invés de transferir para o outro e, quando compreendemos nossa parcela de responsabilidade no problema, não temos mais a necessidade de acusar ou ficar com raiva. Ao invés disso, buscamos solução para ambos ficarem bem. Assim aprendemos e crescemos juntos porque aprendemos a preservar a afetividade e a proximidade sem perder a liberdade de poder escolher porque queremos estar bem conosco e com o outro.
Outros Textos Sugeridos:
Sylvia Pabst
Psicóloga de formação com especialização em Neuropsicologia,
Neuropedagogia e
Neuroeducação.
Professora na área de:
Neurociências,
Neuropedagogia e Psicologia.
Supervisora de recém formados e estagiários em Psicologia.
Mais de 25 anos trabalhando com desenvolvimento humano.
NOSSAS DICAS E SUGESTÕES PARA FAZER O SEU DIA MELHOR!
O NOSSO CANAL DE NEUROPSICOLOGIA COM
VÍDEOS COMPLETOS!
BAIXE E-BOOKS GRÁTIS COM JOGOS COGNITIVOS & SÉRIES SOBRE NEUROPSICOLOGIA
Neuropsicologia, Neurociência, Psicologia, Desenvolvimento Humano.
A intenção de aprender com e no relacionamento