O REPROGRAMANDO tem o objetivo de debater os problemas gerados pela programação cerebral negativa na vida das pessoas, trazendo soluções e caminhos que podem ser seguidos por pessoas comprometidas com a metodologia através de técnicas de Reprogramação Cerebral ensinadas pela Psicóloga e apaixonada pelo estudo da Neurociência, Sylvia Pabst.
07/11/2019
“Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente.
O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.”
A Neurociência vem nos mostrando cada vez mais que o respeito ao tempo de desenvolvimento de cada criança é extremamente importante para o seu futuro. Qualquer estímulo que seja dado em tempo errado, para mais ou para menos, a criança perde. Poderá atrofiar ou desabrochar suas potencialidades.
Existe o que chamamos de período crítico das sinapses neuronais. Do nascimento até os 6 anos o cérebro está “explodindo” de células ávidas por estímulos e direcionamentos para potencializar sinapses, as células que não receberem os estímulos adequados, o cérebro “entende” que elas não têm serventia e entram em processo de apoptose, ou seja, eliminação por falta de uso.
Após 6 anos, as células vão se fortalecendo e aprimorando suas potencialidades, onde aos poucos o cérebro vai entendendo que menos é mais, agora o que importa será a qualidade e não a quantidade. Se não houver a seleção natural, prejuízos no neurodesenvolvimento e de aprendizagem podem surgir.
Devido a isso, nosso olhar direcionado respeitando o tempo e o ritmo de cada criança, favorecerá um neurodesenvolvimento de qualidade para nossos pequenos.
Sylvia Pabst
Psicóloga de formação com especialização em Neuropsicologia,
Neuropedagogia e
Neuroeducação.
Professora na área de:
Neurociências,
Neuropedagogia e Psicologia.
Supervisora de recém formados e estagiários em Psicologia.
Mais de 25 anos trabalhando com desenvolvimento humano.
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