O REPROGRAMANDO tem o objetivo de debater os problemas gerados pela programação cerebral negativa na vida das pessoas, trazendo soluções e caminhos que podem ser seguidos por pessoas comprometidas com a metodologia através de técnicas de Reprogramação Cerebral ensinadas pela Psicóloga e apaixonada pelo estudo da Neurociência, Sylvia Pabst.
09/12/2019
Estudos revelam que a timidez afeta cerca de 50% da população mundial. Nos Estados Unidos ela é, inclusive, conhecida como “mal silencioso”.
A palavra tímido vem do latim timidu, e significa ter temor, receio. Assim, podemos dizer que uma pessoa tímida é alguém com temores, medos, receios.
Como uma pessoa se torna tímida e quais as conseqüências da timidez em sua vida?
A grande maioria das pessoas tímidas torna-se assim devido ao seu ambiente familiar. Geralmente são pessoas que foram excessivamente “mimadas” e protegidas quando crianças ou que foram criadas num ambiente familiar autoritário e desqualificador. O tipo de educação recebida no primeiro caso dificulta as pessoas a tomarem decisões, a falarem por elas mesmas, porque sempre tiveram alguém que fazia isso por elas. A educação recebida no segundo caso também condiciona as pessoas a terem medo de tomar decisões e de falar por elas mesmas. Por temerem não ser aceitas e serem desqualificadas mais uma vez, elas preferem “fechar-se”, numa espécie de autodefesa.
Tudo isso causa um grande prejuízo na vida das pessoas, pois acabam isolando-se do mundo, prejudicando-se em seus relacionamentos, em seu trabalho e perdendo oportunidades em sua vida. A maneira de ser e agir do tímido influencia a maneira das outras pessoas se relacionarem com ele. Se ele não se comunica, os outros tendem a não se comunicarem com ele também.
A pessoa tímida é cautelosa, não se arrisca; tem medo de errar, de não ser aceita; tem a autoestima baixa e é preciso que ela tome coragem para entrar, primeiramente, no seu mundo desconhecido; explore e identifique seus medos, receios… não deve ficar esperando que um dia vá acordar não sendo mais tímida, isso não existe, é uma ilusão! É preciso que ela passe, como qualquer outra pessoa, por todos os problemas e dificuldades observando-se, para, assim, poder livrar-se dos complexos e inseguranças que a impedem de estar com as pessoas, de se comunicar, de relacionar-se publicamente e de atingir os seus objetivos.
O tímido tende a “sabotar-se” em pensamentos do tipo: “minhas coisas aborrecem e chateiam”; “meu interesse é diferente dos demais”; “poderia ofender ou chatear alguém”; “o que é meu não tem importância, pode ficar pra depois”… mas esse depois acaba não chegando, não é mesmo?
Não é fácil deixar de ser tímido, se fosse, não teríamos tantos tímidos no mundo. Mas é preciso que o tímido supere a timidez, não permita que ela seja mais forte do que ele, aprenda a confiar mais em si mesmo, na força que vem de Deus e não se esqueça que o mais importante é identificar de que ou de quem tem medo, o que o impede de ser do jeito que gostaria de ser e buscar, no autoconhecimento, na meditação e na oração apoio e coragem para fortalecer-se internamente. Desta forma, ele será capaz de vencer a timidez e ter uma vida mais feliz.
Sylvia Pabst
Psicóloga de formação com especialização em Neuropsicologia,
Neuropedagogia e
Neuroeducação.
Professora na área de:
Neurociências,
Neuropedagogia e Psicologia.
Supervisora de recém formados e estagiários em Psicologia.
Mais de 25 anos trabalhando com desenvolvimento humano.
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