O REPROGRAMANDO tem o objetivo de debater os problemas gerados pela programação cerebral negativa na vida das pessoas, trazendo soluções e caminhos que podem ser seguidos por pessoas comprometidas com a metodologia através de técnicas de Reprogramação Cerebral ensinadas pela Psicóloga e apaixonada pelo estudo da Neurociência, Sylvia Pabst.
13/01/2020
Saber esperar é algo aprendido e não inato e, cabe à família ajudar os pequenos nesse aprendizado. Se a criança ao longo de seu crescimento é sempre atendida em suas solicitações, desejos, quereres de imediato – sem que haja uma urgência efetiva, não aprende a desenvolver a tolerância e, não menos grave, torna-se um ser eternamente insatisfeito.
As crianças de hoje estão cada vez mais espertas, são observadoras e percebem demais as coisas que acontecem em seu entorno, ouvem o que os adultos falam e aprendem demais a partir da observação comportamental de seus pais.
Elas aprendem como conseguir o que querem na busca do imediatismo porque não são ensinadas a esperar. Assim vem choro, grito, bate-pé, pirraça… e, os adultos por já estarem estressados da correria do dia-a-dia não querem se aborrecer, se estressar mais ainda, passar vergonha – seja na rua ou na frente dos outros, acabam atendendo as solicitações dos pequenos sem a real necessidade desse imediatismo. Se percebem que funcionou, tal comportamento vira um aprendizado e num próximo querer, a criança vai repetir aquilo que deu certo. E a situação vai virando uma bola de neve crescente. Com isso aumenta o consumismo desenfreado e a impaciência, irritabilidade e cada vez mais frustrações da criança.
Numa pesquisa feita pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas mostrou que 64% das mães não resistem a satisfazer a vontade dos filhos. Além de 46% não imporem regras para presenteá-los. Desenvolvemos a geração do ter tudo porque está na televisão, porque está na moda, porque o amigo tem…, não dando valor, pois, logo o que foi adquirido fica de lado e vão querer mais um e mais outro… e não a geração do ser respeitoso, tolerante, paciente, satisfeito.
Dessa forma muitas crianças futuramente se tornarão compradores compulsivos, pessoas eternamente insatisfeitas, adolescentes (fase que já se acham, portanto, tudo se potencializa) sem noção de preço e, principalmente de valores.
Portanto, vamos refletir uma vez que, essas crianças se tornarão os adultos que cuidarão da gente quando estivermos precisando.
Sylvia Pabst
Psicóloga de formação com especialização em Neuropsicologia,
Neuropedagogia e
Neuroeducação.
Professora na área de:
Neurociências,
Neuropedagogia e Psicologia.
Supervisora de recém formados e estagiários em Psicologia.
Mais de 25 anos trabalhando com desenvolvimento humano.
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