O REPROGRAMANDO tem o objetivo de debater os problemas gerados pela programação cerebral negativa na vida das pessoas, trazendo soluções e caminhos que podem ser seguidos por pessoas comprometidas com a metodologia através de técnicas de Reprogramação Cerebral ensinadas pela Psicóloga e apaixonada pelo estudo da Neurociência, Sylvia Pabst.
17/07/2020
Você sabe qual a diferença entre amar demais, dependência afetiva e relacionamento abusivo?
Segundo o Mapa da Violência 2015 / Homicídio de Mulheres no Brasil, duas a cada três vítimas de violência atendidas pelo SUS são mulheres. Mas, vale lembrar, não são apenas homens que podem ser violentos em relacionamentos.
É preciso saber diferenciar o que é um relacionamento saudável de um relacionamento nocivo, este leva a um adoecimento e até ao suicídio.
O relacionamento saudável é aquele onde ambos se colocam no lugar do outro, planejam juntos, respeitam a si e ao outro. Crescem juntos enquanto pessoas e na vida como um todo. Não ferem, não machucam, não enjaulam, não sufocam. Se erram, reconhecem o erro e procuram ficar bem porque o que importa é ambos estarem bem e felizes.
O relacionamento nocivo começa com a dependência emocional. Geralmente a pessoa é carente, se sente sozinha. Se o parceiro é uma pessoa que quer ver o outro crescer, vai incentivar e ajudar a pessoa a ganhar autonomia e independência emocional. Do contrário, começa o abuso emocional, o relacionamento se torna tóxico e só um “ganha”, o abusador.
E, importante deixar bem claro que a violência nem sempre é física, a física pode até acontecer, mas o estrago maior é a violência psicológica.
Vamos entender de que forma isso vai acontecendo. Vamos entender quais os sinais a serem identificados para então buscar ajuda e juntos pensarmos em quais as estratégias para sair em busca da liberdade e da reintegração da autonomia, independência e da vida pessoal.
Nesse tipo de relacionamento o ciclo da violência, após o momento da explosão (briga, agressão, violência), logo vem o período conhecido como “lua de mel”, é quando a pessoa se mostra “arrependida”, diz que sabe que fez “errou”, promete que vai mudar, que vai fazer terapia, te dá presentes, fala o quanto te ama, te valoriza, te ouve, ou seja, o sapo vira príncipe. Então parece que vai ficar tudo bem. Mas o padrão se repete e o ciclo do abuso sempre dá a volta, pode demorar horas, dias, um mês, um ano, mas volta. E com isso seu amor próprio é destruído, você perde sua autonomia, você se perde de você, começa se isolar de tudo e de todos, fica com medo, vem a depressão, auto-mutilação e a vontade de morrer e acabar com tudo começa a ser pensamento constante.
Não tenha medo de pedir ajuda. A sua vida é a coisa mais valiosa que você tem, todo o resto é consequência. Há saída, acredite!
Como dizia o psicólogo suíço Carl Gustav Jung: “Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro”.
Sylvia Pabst
Psicóloga de formação com especialização em Neuropsicologia,
Neuropedagogia e
Neuroeducação.
Professora na área de:
Neurociências,
Neuropedagogia e Psicologia.
Supervisora de recém formados e estagiários em Psicologia.
Mais de 25 anos trabalhando com desenvolvimento humano.
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A intenção de aprender com e no relacionamento