REPROGRAME SEU CÉREBRO E SEJA FELIZ!

RePROGRAMANDO

O REPROGRAMANDO tem o objetivo de debater os problemas gerados pela programação cerebral negativa na vida das pessoas, trazendo soluções e caminhos que podem ser seguidos por pessoas comprometidas com a metodologia através de técnicas de Reprogramação Cerebral ensinadas pela Psicóloga e apaixonada pelo estudo da Neurociência, Sylvia Pabst.

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Este Blog faz parte do website de Sylvia Pabst Neuropsicóloga

Home Office com criança pequena em casa. E agora? O que Fazer?

04/05/2020

O que antes, podia-se trabalhar tranquilamente porque o filhote ficava na creche, de repente um vírus muda a rotina de todos. Creches fecham, casal precisa ficar em casa trabalhando em Home Office e ainda ter que dar conta de todos os afazeres de casa, além de cuidar do filho que ainda depende de supervisão dos pais por não poder ficar sozinho. E agora, como lidar com isso tudo e não deixar de dar conta do trabalho?

Na tensão de como irão dar conta, em primeiro momento vem o desespero pela mudança drástica na rotina de todos, inclusive da criança que deixará de estar com os amiguinhos na creche, com toda a rotina e os estímulos dados pelas professoras.

Conversa e Disciplina

Primeiramente o casal precisa sentar para conversar para ver como vão dar conta do revezamento. Enquanto um trabalha o outro fica com a criança e vice-versa e, quando a criança estiver dormindo aproveitarem para ou dar uma organizada na casa ou adiantar o trabalho. Depois precisam ter disciplina e sempre conversarem quando algo não estiver ficando legal para ambos para não acumular o estresse ou se desgastarem e acabarem brigando, e o pior, muitas vezes na frente da criança que só ficará assustada.

Nem sempre o casal terá ajuda seja de uma babá ou mesmo dos avós por conta de autoproteção e proteção a eles também.

Dependendo do tipo de trabalho de cada um, porque tudo dependerá se há necessidade de concentração maior, tempo maior para desenvolver algum projeto que não dá para ser interrompido para não perder o “fio da meada”, será necessário uma conversa e um acordo e, caso haja flexibilidade, o revezamento pode ser feito a cada 1h/2h, assim eles podem interagir com a criança também. Até porque dependendo da idade da criança o alerta precisa estar ligado. Para isso, ambos também precisam ter flexibilidade para ajustarem o que for necessário. Tendo bem claro que poderão haver situações que se atrasarão no combinado ou mesmo para uma possível reunião on-line, ou mesmo estar ao telefone e de repente a criança chora ou algo acontece que precisará dar atenção. Portanto, se colocar no lugar do outro e saber respirar fundo para não se estressar é fundamental, senão nem a flexibilidade irá funcionar.

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Quando existe um filho mais velho, os pais também podem pedir ajuda a este. Menciono ajuda, não é delegar tudo para o filho mais velho. Até porque dependerá também da idade desse filho mais velho.

Manter a Rotina

Procurar manter uma rotina é fundamental, principalmente por conta dos horários biológicos da criança que, ainda, necessitam muito de estarem regulados para que o seu bom desenvolvimento aconteça.

Tente combinar um horário com o pessoal do trabalho em que você acredita que seja mais tranquilo, ou enquanto seu filho estiver dormindo o soninho da tarde ou quando seu parceiro(a) estiver mais livre do trabalho dele também que poderá assumir a criança sem te interromper nas reuniões ou telefonemas.
Dentro da flexibilidade é importante ter claro que muito provavelmente sua produtividade pode cair caso uma boa organização não aconteça. Para isso, fazer ajustes será necessário. E, acima de tudo, entenda que essa é uma fase e, como todas as fases irá passar também. Se você que é adulto fica estressado com toda a situação de confinamento, imagina seu filho que não entende nada e precisa se adaptar a todo esse novo.

Olhe o lado positivo disso tudo. Vocês estão podendo curtir o filho de vocês e vê-lo em seu desenvolvimento diário. Com uma boa organização, todos estarão ganhando e criando memórias maravilhosas.


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Sylvia Pabst

Psicóloga de formação com especialização em Neuropsicologia,
Neuropedagogia e
Neuroeducação.
Professora na área de:
Neurociências,
Neuropedagogia e Psicologia.
Supervisora de recém formados e estagiários em Psicologia.
Mais de 25 anos trabalhando com desenvolvimento humano.

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