O REPROGRAMANDO tem o objetivo de debater os problemas gerados pela programação cerebral negativa na vida das pessoas, trazendo soluções e caminhos que podem ser seguidos por pessoas comprometidas com a metodologia através de técnicas de Reprogramação Cerebral ensinadas pela Psicóloga e apaixonada pelo estudo da Neurociência, Sylvia Pabst.
21/04/2020
Seu filho fica muito tempo no celular, jogando ou nas redes sociais e esqueceu de brincar ou conversar? Então esse texto é para você.
Qual é o tamanho do tempo que você se dedica às redes sociais e a seus filhos? De que forma você se disponibiliza para eles ou chama eles para fazer alguma atividade juntos? Sabia que os pais são os maiores exemplos para os filhos?
Dependendo da idade da criança, se está chegando na adolescência ou está na adolescência, é normal que se isolem mais mesmo, é da fase da idade. Porém, isso não é sinônimo de que isso não possa ser modificado. Lembre-se que a autoridade em casa são vocês, enquanto pais. Então se não está partindo deles, pensa em algo que eles gostem e chama para fazer junto: sessão de cinema, eles podem escolher e depois vocês conversam sobre. Um jogo de tabuleiro, cartas. Peça sugestão. Não diga que eles têm que sair do celular, diga que você ficaria muito feliz de poder estar fazendo algo com eles. Que você está se sentindo sozinho e gostaria que te ajudassem a não se sentir tanto assim e que poderiam fazer algo juntos.
É muito importante entender que apesar dos pais serem as autoridades, porque as regras primordiais são deles, isso não quer dizer que a convivência vire um autoritarismo. Antigamente vivíamos a verticalidade onde o chefe da casa fala e todo o restante da família obedecia. O mundo mudou e, se mudou essa verticalidade também deve ser mudada para uma horizontalidade. O que quero dizer com isso? É que todos têm o direito de serem ouvidos e juntos, todos buscarem uma alternativa assertiva e eficaz para uma boa criação de vínculos e harmonia em família. O que precisamos também entender é que serei uma melhor mãe ou pai quando eu não for só mãe ou pai. Antes, existe um ser humano ali, que também tem seus quereres, sonhos, cansaços, sentimentos… conversem sobre isso. Reflita sobre isso.
Você desenvolve habilidades de vida em você, nos seus filhos e em sua família? É importante ficar claro que está nas mãos dos pais a conexão ou não dos filhos e a relação entre irmãos. Se os pais se perdem nisso, como vocês acham que os filhos vão se sentir? Sem direção! Existe uma técnica da disciplina positiva muito interessante para ser trabalhada em família que é a reunião de família. Ela acontece uma vez na semana em um determinado horário, sempre no mesmo dia da semana e no mesmo horário, ou seja, um compromisso que todos assumem para si e entre si. O tempo de duração é de no máximo 30 minutos. O objetivo é a resolução de conflitos, a comunicação, trabalhar os pensamentos, a criatividade, empatia, cooperação, foco na solução de problemas, na melhoria da convivência como um todo. Onde todos juntos trabalham para ganharem respeito, coragem, assertividade, ética, confiança, liderança, consciência social, ou seja, todas as habilidades de vida importantes para se estar e viver no mundo.
A reunião acontecerá na sala, sem celular, televisão ligada e sem nada para comer, no máximo água para beber, porque o foco é na reunião. Vocês terão um caderno onde colocarão nele todas as coisas que incomodam a cada um ao longo da semana e que querem falar sobre. O caderno fica em um local de fácil acesso onde todos podem acessá-lo para escrever. No dia da reunião, vocês pegam o caderno e por ordem do que foi escrito, será conversado. E quando eu digo conversado, é para ser conversado e não gritado ou xingado. A pessoa que colocou o item vai falar como se sente, falar de seu sentimento em relação ao ocorrido sem acusar ninguém, o sentimento é dela. Então cada um vai falar o que sentiu em relação ao que foi falado, o que pensa em relação ao que foi falado e juntos decidirem como podem resolver aquela questão. Se o assunto não foi resolvido, volta para a pauta e na próxima reunião começa-se por ele.
Toda reunião deve começar e terminar da mesma forma. Vocês podem começar com uma oração, um abraço ou a leitura de um texto – nesse caso, cada vez, um pode escolher um texto de sua preferência para ser lido e ao terminar, vocês terminam com uma atividade divertida para toda a família.
No começo, pode ser que todos criem uma certa resistência, inclusive os pais. Dá trabalho né!? É assim mesmo, nada que é fácil dura, portanto, se você quer sua filha unida, com vínculos e raízes fortes, segue a dica. E te digo, vocês vão perceber o que quanto seus filhos vão gostar e curtir isso.
Sylvia Pabst
Psicóloga de formação com especialização em Neuropsicologia,
Neuropedagogia e
Neuroeducação.
Professora na área de:
Neurociências,
Neuropedagogia e Psicologia.
Supervisora de recém formados e estagiários em Psicologia.
Mais de 25 anos trabalhando com desenvolvimento humano.
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