REPROGRAME SEU CÉREBRO E SEJA FELIZ!

RePROGRAMANDO

O REPROGRAMANDO tem o objetivo de debater os problemas gerados pela programação cerebral negativa na vida das pessoas, trazendo soluções e caminhos que podem ser seguidos por pessoas comprometidas com a metodologia através de técnicas de Reprogramação Cerebral ensinadas pela Psicóloga e apaixonada pelo estudo da Neurociência, Sylvia Pabst.

Disponível nas seguintes plataformas:

Este Blog faz parte do website de Sylvia Pabst Neuropsicóloga

Depressão, o que é, como chega, como cuida!

23/04/2020

A depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor, a disposição e os sentimentos da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Limita psiquicamente e fisicamente a vida da pessoa durante o que deveriam ser seus melhores anos de vida; o prejuízo pode ser incalculável. Tem influência genética (hereditária) e externa (relações interpessoais e ambientais). Não se estabelece uma relação de classe social, nível cultural ou profissional. Qualquer pessoa das diferentes classes sociais, com qualquer nível cultural ou profissional pode vir a ter a doença.

Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas, porém as mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também frequentes.

Estudos da OMS alegam que em 2020 (o ano em que estamos) a depressão será a primeira maior causa de incapacitação, ou seja, 1,4 bilhão de pessoas, cedo ou tarde, desenvolverão o último estágio da dor humana.

De que forma ela vai se manifestar?

  • Na criança – fica agressiva e agitada.
  • No adolescente – busca prazer de forma errada.
  • No adulto – fica prostrado.
  • No idoso – fica doente.

Quais são os tipos de depressão?

  • Depressão endógena – é algo biológico, interno com baixa de neurotransmissores, ou seja a química responsável pela felicidade está muito baixa.
  • Depressão exógena – algum fator externo causa a depressão.
  • Depressão secundária – nasce de um problema anterior: AVC, demência, câncer, medicamentos, Parkinson, distúrbio da tireóide, dor crônica, HIV, álcool, anfetaminas, opióides, barbitúricos…
  • Depressão circunstancial – separação, perda.

Assim, a partir do momento em que há prejuízo funcional no dia-a-dia da pessoa por três semanas seguidas estará caracterizado um quadro depressivo. A pessoa começa a ter uma visão negativa sobre si mesma, sobre o mundo e sobre o futuro. Vai perdendo a motivação para fazer as coisas e as perspectivas de vida. E, caso não busque ajuda, a perspectiva pode se tornar tão frágil que os comportamentos nocivos começam a se tornar frequentes como o descaso com o autocuidado, aumento de uso de bebidas alcoólicas, comportamentos inadequados de risco, bem como a ideação suicida pode surgir.

Muitas pessoas ainda desconhecem a doença e associavam esse distúrbio como um método para chamar a atenção, ignorando totalmente quão perigoso a falta desse diagnóstico pode ser.

Uma pessoa que tem depressão ela sente a dor da ausência de solidariedade, da falta de consideração e do companheirismo. A dor do não entendimento, da falta de empatia. É uma dor que sangra, dilacera a alma, não aquieta o coração, transtorna a mente, impossibilita o corpo. É a dor que chora.
É uma dor que nem sempre tem explicação lógica, ela entra cérebro e corpo adentro como um furacão, tomando conta do prazer de querer viver. O mundo se torna cinza e não mais colorido.

A depressão tem vários níveis, do leve ao profundo. Tem vários motivos, da falta de amor à perda do amor.
Quem nunca teve ou não estuda sobre, não sabe o que é. Não tem a dimensão do que é. E, o mais triste, não respeita quem tem.

Como identificar a Depressão

→ Disposição de ânimo:

  • Sentir tristeza, mau-humor, melancolia ou desânimo;
  • Sentir irritação e incapacidade de lidar com as exigências do dia-a-dia;
  • Sentir culpa e censurar-se;
  • Sentir-se emocionalmente morto ou entorpecido;
  • Incapacidade de experimentar prazer;
  • Ansiedade;
  • Ter pavor das atividades diárias;
  • Desespero.

→ Modo de pensar:

  • Enxergar-se sob uma luz muito menos favorável;
  • Senso de autocrítica exagerado;
  • Censurar-se por fazer coisas horríveis;
  • Acreditar que a depressão é uma punição por erros passados;
  • Expectativas negativas e dúvidas quanto ao futuro;
  • Acreditar que não pode aguentar a barra e que as coisas estão fora de seu controle;
  • Ter dificuldades para tomar decisões e pensar com clareza;
  • Pensar em suicídio e outras atividades destrutivas e, até mesmo, planejar como colocar em prática esses impulsos;
  • Imaginar que as pessoas desaprovam seu comportamento e estão a fim de derrubá-lo;
  • Falta de concentração e memória.

→ Comportamento:

  • Diminuição nas atividades;
  • Falta de energia e motivação;
  • Acessos de choro ou dificuldade para chorar quando deseja;
  • Agitação e incapacidade de concentrar-se em uma atividade por muito tempo;
  • Preguiça;
  • Isolamento social e dependência das pessoas;
  • Aumento de uso de drogas ou álcool.

→ Saúde física:

  • Perda de apetite e consequente perda de peso;
  • Dormir ou comer demais;
  • Alteração nos padrões de sono: acordar durante a noite e não conseguir voltar a dormir;
  • Dificuldade em pegar no sono ou excesso de sono;
  • Perda de interesse em atividades sexuais;
  • Dores, sofrimentos e problemas gastrointestinais;
  • Irregularidades menstruais;
  • Mal estar físico.

O que você deve evitar dizer para quem tem depressão

1.Você é assim porque você mesmo quer

A verdade é que esse tipo de argumento é totalmente desnecessário e prejudicial. Nenhuma pessoa gosta de ficar triste e muito menos deprimida.
Quando você fala desse jeito, você está praticamente culpando a pessoa por se sentir assim e essa pessoa se sentirá mais mal ainda.

2. Dizer a pessoa o que fazer

É compreensível que suas intenções são realmente sinceras e quer o melhor para a pessoa deprimida, porém dizer que ela tem que fazer isso ou aquilo não ajuda. A baixa de serotonina, impede que ela consiga. Ela quer sair da condição, só que literalmente não tem forças. É como pedir para uma pessoa sem pernas para andar. Isso pode ser tomado como uma ordem e o sentimento de obrigação e a culpa que surge por não conseguir fazer é muito desconfortável. Se você quiser ajudar, pergunte o que você pode fazer para ajudar. Logicamente, que buscar um psiquiatra para tomar a medicação e um psicólogo para trabalhar o fortalecimento emocional e ajudar a pessoa a ressignificar suas questões, é extremamente necessário.

3. Você está apenas querendo atenção

Definitivamente, isso é algo que você nunca deve falar a ninguém, independentemente de você ser saudável psicologicamente ou não. Todas as pessoas têm necessidades e, a depressão não é baseada na atenção, é um sentimento de profunda tristeza que gradualmente chega ao ponto de tirar o desejo de viver para quem sofre. Mencionar isso só gera mais frustrações na pessoa e agrava a doença. É nesses tipos de situações que, se você não tem nada de bom para dizer, é melhor ficar quieto.

4. Meus problemas são piores que os seus

Isso é totalmente desumano, ninguém tem mais problemas do que ninguém, eles são simplesmente enfrentados de maneiras completamente diferentes. A dor de cada um é única. Colocar seu problema na frente de uma pessoa com depressão é algo desumano e nada empático, ficar triste jamais deve ser comparado a ter depressão. Você pode ficar triste por um curto período de tempo, a depressão pode durar muito mais do que você pensa e, inclusive levar a pessoa a tentar tirar a própria vida, porque o sentimento de culpa, tristeza, opressão, impotência e dor faz com que ela alcance seu limite. Que, na realidade, ela não quer morrer, só quer se livrar da dor gigante que sente e, por não estar conseguindo se livrar dela, por não estar sendo compreendida e se sentindo um peso para os outros, a morte vem como a solução.

5. Pare de se sentir assim

Seria ótimo se pudéssemos comandar totalmente os nossos sentimentos. Se conseguíssemos parar de nos sentirmos tristes a qualquer momento, todos nós seríamos felizes e não teríamos nenhum tipo de problema emocional em nossa vida, não é mesmo? A depressão não é algo que você consegue simplesmente mandar ir embora e é algo que você tem e que é difícil de lidar, não há cura imediata.

E o que podemos fazer quando percebemos que estamos com depressão ou recebemos esse diagnóstico?

Primeiramente é aceitar, mesmo que não tenha gostado de perceber isso. Quando você aceita, você tem 1/3 da possibilidade de melhora, o outro 1/3 é você querer melhorar e o outro 1/3 é você buscar ajuda psiquiátrica e psicoterapia. A medicação é necessária na maior parte das vezes para reequilibrar a química alterada no cérebro e a psicoterapia para te ajudar a entender o que não está sendo funcional em sua vida que está te levando ao quadro depressivo, quantos “sapos” ao longo de sua vida vêm engolindo sem fazer a digestão deles? A psicoterapia vai te ajudar a colocar colorida em sua vida novamente.

Então você precisará identificar o problema ou problemas, definir o que é realmente problema, buscar formular estratégias para mudar, ressignificar os fatos, a vida, organizar toda informação para traçar o planejamento de mudança, focar no querer melhorar respeitando os limites e pensando em um dia de cada vez e uma coisa de cada vez. Ter paciência consigo mesmo e se for necessário, se afastar de quem te puxa para baixo e não torce pela sua melhora. Atividade física e uma boa alimentação também são fundamentais para ajudar na melhora. E entender que ninguém nasceu para ser triste ou doente, portanto o querer mudar é a parte fundamental para a melhora da depressão.


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Sylvia Pabst

Psicóloga de formação com especialização em Neuropsicologia,
Neuropedagogia e
Neuroeducação.
Professora na área de:
Neurociências,
Neuropedagogia e Psicologia.
Supervisora de recém formados e estagiários em Psicologia.
Mais de 25 anos trabalhando com desenvolvimento humano.

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