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RePROGRAMANDO

O REPROGRAMANDO tem o objetivo de debater os problemas gerados pela programação cerebral negativa na vida das pessoas, trazendo soluções e caminhos que podem ser seguidos por pessoas comprometidas com a metodologia através de técnicas de Reprogramação Cerebral ensinadas pela Psicóloga e apaixonada pelo estudo da Neurociência, Sylvia Pabst.

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Este Blog faz parte do website de Sylvia Pabst Neuropsicóloga

Como superar a dor emocional da perda?

28/05/2020

Perda! Quantas vezes escutamos ou sentimos esta palavra? A perda, em todos os sentidos, faz parte da nossa vida. Lidar com ela é que muitas das vezes gera conflitos e problemas. Todos os sentimentos de angústia e sofrimento ante uma perda são normais, ninguém vive uma perda sem sentir alguma coisa. Uns vão sentir mais e outros menos, e isso dependerá do significado e do sentido que aquela perda tem para cada um, além de variar de acordo com a dor de cada um. A dor existe e não podemos negá-la, precisamos encará-la, pois só é possível superar o sofrimento quando entendemos o que está acontecendo, o quanto está nos doendo e o que podemos fazer para ir amenizando, ou seja ir tentando cicatrizar a ferida emocional com coisas que gostamos de fazer, com pessoas que nos fazem bem. Isso não é negar a dor e sim continuar, apesar dela. O sofrimento que não for vivido e processado poderá afetar nossas decisões e alterar todas as situações com que nos deparamos, nossos relacionamentos e nossa vontade de viver.

Impacto da dor

O grau da dor e do desconforto vai depender da intensidade da perda e da nossa relação com o que perdemos, seja um ser amado, uma situação, um paciente ou um animal de estimação. O impacto é diferente em cada pessoa, de acordo com suas características e experiências de vida. Cada um tem seu modo próprio, seu ritmo, sua capacidade de elaboração. Quanto mais reprimimos nossos sentimentos, maiores são as chances de explodirmos de forma inadequada ou tomar algum tipo de comportamento ou mesmo uso de substâncias para nos sentirmos melhor, o que pode levar a consequências desastrosas também. Por isso, devemos ter cuidado para não manipularmos nossos pensamentos e sentimentos e transformá-los em culpa. Para isso devemos entender claramente as razões que estão por trás deles.

Paralisia

A culpa é um dos sentimentos mais comuns em nossa vida. Além de nos maltratar inutilmente, é absolutamente ineficaz para obter qualquer mudança. É claro que algumas vezes somos os causadores de determinadas situações. De um modo geral, é preciso entender que, dentro das circunstâncias do momento, fizemos o que nos era possível fazer. Culpar-se não muda nada: a situação já ocorreu. Em vez de ficarmos paralisados pela culpa, que consome nossa energia, podemos examinar o que aconteceu, procurar reparar o dano, se for possível e, sobretudo aprender com a experiência. Só assim crescemos e nos tornamos capazes de não repetir ou reincidir no mesmo motivo ou situação, numa outra ocasião, aquilo que não gostaríamos de ter feito. Em vez de nos torturarmos pensando “eu devia” ou “eu não devia”, precisamos repetir várias vezes, quando percebermos a culpa se aproximando “eu fiz o que foi possível fazer naquela circunstância, e agora quero mudar”. É desenvolvendo a tolerância em relação a nós mesmos que somos capazes de exercê-la com os outros.
É mais do que sabido que numa perda, a dor emocional é terrível e, às vezes, os remédios serão necessários e muito importantes, pois sem eles a pessoa possivelmente não conseguirá elaborar sua dor. A baixa de serotonina (neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar) torna-se tão grande, que a pessoa mal consegue dar conta de si, que dirá de sua dor. Acabam surgindo também sentimentos ruins, sem nenhuma perspectiva de vida, muitas vezes, inclusive com pensamentos de morte, onde, na realidade, não é querer morrer e sim, querer desesperadamente, acabar com aquela dor que dilacera a alma.
Os remédios irão ajudar sim, porém não bastam por si só porque, embora eles aliviem de uma certa forma a dor emocional, não podem modificar o sofrimento. Até porque, quando o objetivo é o desenvolvimento e fortalecimento interior para lidar com a perda e, futuramente com qualquer outra adversidade que a vida possa vir a trazer, não se busca a medicação, simples e puramente para acabar com a dor que nos incomoda, e sim para ter condições e estrutura emocional de conhecê-la e vencê-la e superá-la.

É com a psicoterapia, onde a pessoa terá um espaço para falar livremente de sua dor sem ser julgada, criticada e nem condenada, que poderá aprender a lidar com o sofrimento à medida que aprende a superar a dor que tal sofrimento causa. Isto é, a pessoa irá adquirir a habilidade de saber nadar no oceano do sofrimento em vez de afogar-se nele, aprendendo a transformar tanta angústia de um mundo que se tornou cinza, em possibilidade de começar a colori-lo novamente apesar da dor. É o caso do sol, que está sempre lá brilhando mesmo em dias de chuva. A psicoterapia vai mostrar as possibilidades para ver o sol novamente e irá ajudar a pessoa a conhecer a natureza da sua dor, assim como saber deixá-la, quando tiver aprendido o que ela podia lhe ensinar. Aprender a tolerar e superar a dor, como a de perdas e frustrações, e que isso tudo faz parte do processo de amadurecimento e crescimento enquanto pessoa.


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Sylvia Pabst

Psicóloga de formação com especialização em Neuropsicologia,
Neuropedagogia e
Neuroeducação.
Professora na área de:
Neurociências,
Neuropedagogia e Psicologia.
Supervisora de recém formados e estagiários em Psicologia.
Mais de 25 anos trabalhando com desenvolvimento humano.

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