REPROGRAME SEU CÉREBRO E SEJA FELIZ!

RePROGRAMANDO

O REPROGRAMANDO tem o objetivo de debater os problemas gerados pela programação cerebral negativa na vida das pessoas, trazendo soluções e caminhos que podem ser seguidos por pessoas comprometidas com a metodologia através de técnicas de Reprogramação Cerebral ensinadas pela Psicóloga e apaixonada pelo estudo da Neurociência, Sylvia Pabst.

Disponível nas seguintes plataformas:

Este Blog faz parte do website de Sylvia Pabst Neuropsicóloga

A Importância das Emoções

07/11/2019

Emoções são tipos distintos de sensações corporais que experimentamos diante de situações específicas. Elas variam em intensidade, de sutis a incrivelmente fortes. Estão constantemente conosco – nós estamos sempre sentindo algo.

Existem 4 emoções básicas

Raiva, medo, tristeza e alegria. Todas as outras formas de sentimentos são misturas dessas – como cores derivadas das cores primárias vermelho, amarelo e azul. Existem milhares de combinações possíveis – como inveja, uma mistura de raiva e medo; ou nostalgia, uma mistura de tristeza e alegria!

Entender as emoções

Por que as temos? Como podem ser mais bem expressadas? O que evitar? Essa é a chave.

Por que temos emoções?

Raiva – é o que faz com que defendamos a nós mesmos. Sem isso, seríamos escravos, capachos, ratos! A raiva é nosso instinto de liberdade e autopreservação. Nos mantém livres. OBS: Raiva é diferente de violência. A violência é a raiva que saiu errado.

Medo – evita que você corra grandes riscos. O medo nos desacelera, nos força a parar, pensar e evitar o perigo – mesmo quando nosso cérebro não tem certeza de qual seria o perigo. Nos mantém seguros. O medo tem dois propósitos: ele o deixa atento e te dá energia. Uma cobra se levantando por trás de uma moita vai fazer com que você deixe de ser distraído e descuidado. Você vai correr mais rápido e pular mais alto do que pensava ser possível. O que é preciso aprender para lidar com o medo está resumido em uma palavra: PENSAR.

Usamos nossas mentes para resolver nossos medos, para planejar o que precisamos fazer.

4 dicas básicas para lidar com o medo

  1. seja bem objetivo;
  2. discuta os medos;
  3. se criar um medo absurdo, diga isso a si mesmo;
  4. entenda os medos.

Tristeza – é a emoção que nos ajuda a sofrer: ela literalmente lava e limpa a dor de perder alguma coisa ou alguém em nossas vidas. As mudanças químicas que ocorrem com a tristeza ajudam nossa cérebro liberar a dor e, então, seguir em frente. Nos mantém em contato com as pessoas e com o mundo. Chorar, às vezes, é tão necessário quanto respirar. Não chorar na verdade faz você ficar fechado, com a tendência de viver no passado e sem contato com o presente, com medo dos sentimentos das outras pessoas ou de qualquer coisa ligada a morte ou perda. Se você sabe como chorar e liberar a tristeza, sabe que pode lidar com qualquer coisa. Cientistas descobriram que, quando uma pessoa chora, seu corpo libera substâncias químicas da família da endorfina, que bloqueiam os receptores de dor e produzem uma anestesia curativa da angústia que a perda às vezes causa. Essa substância está presente até mesmo em nossas próprias lágrimas. É parente próxima da morfina e tão poderosa quanto ela.

As conseqüências da raiva, do medo e da tristeza são centrais para a nossa felicidade.

Alegria – é o que experimentamos quando essas necessidades (liberdade, segurança e contato) estão satisfeitas.

As emoções são importantes para:

  1. Sobrevivência – nossas emoções nos alertam quando as necessidades humanas naturais não são encontradas: quando estamos nos sentindo sós, procuramos companhia; quando temos medo, procuramos segurança; quando nos sentimos rejeitados, procuramos aceitação…
  2. Tomadas de Decisão – nossas emoções nos ajudam a tomar decisões. Estudos mostram que quando as conexões emocionais de uma pessoa estão danificadas no cérebro, ela não pode tomar nem mesmo as decisões simples porque não sentirá nada sobre suas escolhas.
  3. Ajuste de Limites – quando nos sentimos incomodados com o comportamento de uma pessoa, nossas emoções nos alertam. Se nós aprendermos a confiar em nossas emoções e sensações isto nos ajudará a ajustar nossos limites que são necessários para proteger nossa saúde física e mental.
  4. Comunicação – não só é feita através da fala, mas principalmente, através do corpo, expressões faciais, gestos, olhares…
  5. União – nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz de unir todos os membros da espécie humana. Claramente, as diferenças religiosas, cultural e política não permitem isto, apesar das emoções serem “universais”. Ex: espírito de natal – solidariedade, paz…

A melhor maneira de tornar as pessoas mais inteligentes emocionalmente é começar a educá-las quando ainda crianças. Depois já adulto, para melhorar sua própria IE, a primeira tarefa é desaprender e reaprender. É preciso prevenir que haja obstruções e bloqueios de capacidades em nossas inteligências. O “princípio da educação emocional” é simples. Devemos ensinar ao indivíduo o senso de respeito, importância e de responsabilidade. Não apenas falando ou impondo responsabilidades, mas compartilhando responsabilidades com ele. Para ensiná-lo a respeitar os valores fundamentais da humanidade, é necessário ensinar-lhe a respeitar-se a si mesmo. E só o respeito fundamental aos sentimentos, emoções e valores individuais podem construir um cidadão responsável e emocionalmente pronto para a vida social sadia e produtiva.


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Sylvia Pabst

Psicóloga de formação com especialização em Neuropsicologia,
Neuropedagogia e
Neuroeducação.
Professora na área de:
Neurociências,
Neuropedagogia e Psicologia.
Supervisora de recém formados e estagiários em Psicologia.
Mais de 25 anos trabalhando com desenvolvimento humano.

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