O REPROGRAMANDO tem o objetivo de debater os problemas gerados pela programação cerebral negativa na vida das pessoas, trazendo soluções e caminhos que podem ser seguidos por pessoas comprometidas com a metodologia através de técnicas de Reprogramação Cerebral ensinadas pela Psicóloga e apaixonada pelo estudo da Neurociência, Sylvia Pabst.
20/04/2020
Hoje quero trazer um depoimento pessoal para vocês. Em 1995, num cruzeiro que saiu de Miami e faria a Costa Mexicana, eu estava em lua de mel e, neste cruzeiro, pegamos o rabo do furacão Erin. Foi assustador estar em alto mar, com ondas de mais ou menos 8 metros de altura e não poder fazer nada, sensação de vulnerabilidade total.
Manter a calma, rezar e confiar. Graças à Deus e ao comandante do navio, fomos parar na Jamaica e conseguimos fugir do Erin são e salvos.
O que quero trazer à reflexão nesse momento é que estamos, aqui no Brasil, entrando num momento que, tudo indica, será bem difícil para todos. Estamos vendo o que está acontecendo em outros países e, muitas vezes nos impressionamos, nos assustamos, ficamos com medo.
Com fé, confiança e não com medo. Fazer como eu e meu marido fizemos na época, não olhar o furacão e sim tentar buscar o olho do furacão. Olhar para o furacão como um todo, aumenta o medo, as angústias e o possível desespero. Se focamos no olho, lá é mais calmo e conseguimos olhar para cima para nos perguntar o que precisamos aprender com isso? Que ensinamento essa situação tem a nos dar? O que precisamos mudar na gente e como trabalharemos nossas atitudes e posturas com toda essa experiência e situação? Existem algumas coisas que gostaria de estar compartilhando com vocês, coisas que eu e meu marido aprendemos em 1995, talvez ajude a cada um de alguma forma a olhar de uma maneira diferente para tudo que estamos vivendo e iremos viver.
Situações como essas nos mostra que não somos Super-homem e Mulher Maravilha e nem donos de nós mesmos. Nada é para sempre e eterno. Isso mostra o quão frágeis nós somos. Por isso precisamos aprender a viver o hoje, o agora porque o amanhã é incerto.
Ninguém é melhor que ninguém. Somos todos iguais na mesma situação. Não há dinheiro, cor, status, cultura, que faça um ser mais que o outro. Estamos todos no mesmo “navio”.
Nesse momento, vamos percebendo que não temos controle de nada, há uma sensação de impotência gigante diante a situação. O que podemos fazer é a nossa parte, nos proteger que assim conseguiremos também proteger os outros.
Nem todos têm resiliência para conseguir agir com sabedoria e sem desespero. Essa, talvez seja a diferença entre quem tem medo e quem tem fé. Talvez seja o momento de todos nós reforçarmos nossa fé e confiar que há algo Superior a nós e que irá nos salvar. E, que em 21” a raiz quadrada de 1% da população é capaz de mudar a polaridade da vibração energética. Já pensou a força de uma oração?
Existe um sentimento de pequenez e insignificância gigante nessas horas. E daí nos perguntamos, o que somos? Nada diante da eminência de tudo acabar. Então o que podemos fazer agora? Emanar muita Luz e energias positivas para todos, inclusive e, principalmente, a todos os profissionais que estão dedicando suas vidas para salvar vidas. Na época nossa energia era para o comandante do navio. Coincidência ou não, estou aqui para poder contar isso para vocês.
Passamos a refletir: até que ponto a arrogância, a prepotência e as vaidades são importantes e necessárias nesse momento? Ter isso ou aquilo não nos livra de algo pior. Quando a vulnerabilidade se mostra, nada temos a fazer, a não ser exercitarmos nossa vulnerabilidade e nos colocarmos de igual para igual para que possamos, juntos, nos unirmos e nos ajudarmos.
E, por fim, jamais percamos as esperanças. Não podemos perder nossas esperanças porque é quando nos seguramos a elas que buscamos forças dentro da gente, fazendo a nossa parte, entendendo que não estamos sós. Portanto, se cada um fizer a sua parte, chegaremos no todo.
Estamos tendo oportunidades para refletir, rever nossa vida, nossas atitudes, nossos sentimentos e nossas posturas porque lá trás, eu e meu marido, aprendemos que quando a gente APRENDE A MORRER, A GENTE APRENDE A VIVER!
Sylvia Pabst
Psicóloga de formação com especialização em Neuropsicologia,
Neuropedagogia e
Neuroeducação.
Professora na área de:
Neurociências,
Neuropedagogia e Psicologia.
Supervisora de recém formados e estagiários em Psicologia.
Mais de 25 anos trabalhando com desenvolvimento humano.
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